quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Essa é a minha arte

Texto sobre a videodança: ISOLADO

Há no mundo contemporâneo a necessidade de diluir e deslocar fronteiras culturais. Essa necessidade gerou mudanças nos comportamentos sociais, os meios de comunicação expandiram, e em reflexo, as pessoas se renovam a cada instante, aumentando a interatividade e a relação entre os indivíduos.
A possibilidade de usar o vídeo como um novo meio de conceber arte, fez com que a artista Mariáh Voltaire enxergasse uma nova realidade corpórea. Nasce dessa investigação uma nova linguagem, a videodança que transmite ao espectador de maneira simples e intimista, todo o sentimento da artista pela Dança Tribal. Em seus movimentos coreografados e isolados, Mariáh Voltaire redescobre a beleza de um visual étnico com trajes cheios de elementos tribais. Dialogando com o seu meio e tempo de modo fusivo, as imagens vêm acompanhadas de um discurso sonoro complementar que tem referência ocidental e oriental, com a intenção de preservar essa miscigenagem cultural.

"In the contemporary world there is a need for diluting and moving cultural boundaries. That need has led to changes in social behavio and midia leading to the revenuement of people, increasing the interactivity and the relationship between individuals. The possibility of using video as a new way of conceiving art, made the artist Mariáh Voltaire see a new corporeal reality. From this research a new language has been discovered, which transmits the video dance to the person who is watching a simple and intimate way, the whole feeling of the artist by the Tribal Dance. In their choreographed and isolated movements Mariáh Voltaire discovers the beauty of ethnic costumes filled with tribal elements. In dialogue with surroundings, the images are accompanied by an audible speech supplementary reference that has western and eastern, with the intention of preserving this cultural mixture".
Tradução: Maria Eduarda





Essa é a minha arte!

“Povôo as coisas com o que sou, solidão povoada. E danço, porque quando me movo, movo tudo o que eu sou, tudo o que eu fui e o que gostaria de ser, tudo o que jamais serei”. (Andréa Bardawil)
Porque posso ser o que desejar e sonhar!

Não confundam VIDEODANÇA com videoclip, ou com um mero registro coreográfico. Há muita pesquisa e um trabalho poético por detrás de uma videodança.

" A videodança pode ser definida como uma linguagem artística híbrida, que surge da combinação entre dança e vídeo. Ela afirma-se como uma linguagem de mediação tecnológica e não como um processo de colagem; tampouco como mera exploração de efeitos técnicos".

Esse foi um primeiro experimento realizado a fim de fazer uma fusão entre a dança tribal e a videodança no Brasil, Mariáh Voltaire está sendo pioneira na pesquisa de videodança dentro do universo da dança tribal, e dará continuidade a essa pesquisa na Europa em 2011.

Mais informações sobre a artista, acessar:
Mariáh Voltaire - Artista Visual

Um comentário:

Paulo Tamburro disse...

OLÁ MARIÁH,

QUE POSTAGEM EXCEPCIONAL!!!

PARABÉNS.

VOLTAREI SEMPRE.

UM CONVITE:

VISITE MEU BLOG DE HUMOR: "HUMOR EM TEXTO".

AQUI VAI UM TRECHO, E SE GOSTAR, LEIA TUDO.

O CARDÍACO.

Certas pessoas carregam consigo o eterno e sombrio medo de uma doença.

São os hipocondríacos que podem ser polivalentes,quando acreditam terem dezenas de doenças simultâneas e tomam muitos e variados remédios indiscriminadamente, sem a menor preocupação de se intoxicarem.

Porém existe aquele que elege uma doença, e com ela convive o resto da vida.

O Adamastor é um caso típico..."

LEMBRE-SE QUE SEU COMENTÁRIO , PARA MIM E MUITO IMPORTANTE.

UM ABRAÇÃO CARIOCA!