domingo, 19 de setembro de 2010

A malvada

A MALVADA


titulo original: (All About Eve)
lançamento: 1950 (EUA)
direção: Joseph L. Mankiewicz
atores: Bette Davis,George Sanders, Celeste Holm, Gary Merrill, Hugh Marlowe
duração: 138 min
gênero: Drama

Além de uma bela dica de filme, esse post também vai tratar de sentimentos bem peculiares e horríveis: CIÚMES e INVEJA

Mas antes, vou falar um pouco desse filme, que me chamou a atenção pelo título e é claro pelo fato de ter a Bette Davis no papel principal! No filme nos deparamos com situações familiares, onde encontramos pessoas em nossos caminhos que são cheias de inveja e dissimuladas, é o caso de Eve interpretado pela atriz Anne Baxter, uma jovem alucinada que quer ser atriz e que tenta de todas as maneiras ocupar o lugar da da grande e temperamental estrela do teatro Margo Channing Broadway, interpretado por Bette Davis. Eve manipula a vida de Margot e dos amigos dela, sempre se fingindo de ingênua fã... Pobrezinha...

O filme é cheio de diálogos inteligentes e cenas que te fazem pegar ódio! hehehe
É muito bom para quem curte uma novelinha de plantão!hahaha



Adoro essa frase: "Esse cinismo a que se refere,adquiri no dia em que descobri que era diferente de garotinhos!".

Bom, mesmo esse filme não se tratando de dança eu quis comentar sobre ele justamente por estarmos cercadas de tantos sentimentos negativos em cima da nossa arte e nosso meio de expressão!

Tem sempre alguém de olho no que fazemos, mas nem sempre são sentimentos positivos, e é tão difícil lidar com esses sentimentos negativos! Muitas vezes não sabemos o que fazer a respeito, não sabemos se conversamos, se ignoramos, se viramos amigos ou simplesmente ignoramos. É difícil...

E por definição, inveja é: um sentimento de aversão ao que o outro tem e a própria pessoa não tem. Este sentimento gera o desejo de ter exatamente o que a outra pessoa tem (pode ser tanto coisas materias como qualidades inerentes ao ser)e de tirar essa mesma coisa da pessoa, fazendo com que ela fique sem. É um sentimento gerado pelo egocentrismo e pela soberba de querer ser maior e melhor que todos, não podendo suportar que outrem seja melhor.

Claro que já sentimos inveja uma vez na vida ao menos, mas é tão difícil admitir. mas aquela inveja calada, que ninguém sabe e logo passa não é tão ruim. O pior é aquela inveja no qual a pessoa trabalha a mente para tirar o que ela realmente deseja na outra pessoa. Eu ainda não sei lidar com esse sentimento... Quando eu sinto, eu tento ignorar, e logo passa, não sou de ferro porra! Mas quando sentem ao meu respeito, o negócio se complica, eu não consigo ignorar, porque eu me sinto invadida e desrespeitada!
Vocês já notaram como ficam os rostos das pessoas quando você começa a contar sobre as coisas legais que estão acontecendo com você? Poucos rostos se mostram realmente alegres, e você acaba sentindo um pouco de culpa por estar falando a respeito. Como compartilhar esses sentimentos se a maioria parecem ficar pouco a vontade?

E esse tipo de inveja acaba criando fofocas, desmerecendo nosso trabalho, acabam criando intrigas. A troco de que?

"Quando somos criticados por avaliações contaminadas pela inveja, podemos nos sentir injustiçados e vulneráveis frente ao ataque externo. Neste momento, é bom lembrar que é praticamente impossível ser compreendido por todos, assim como é inviável agradar a gregos e troianos. O importante é mantermos o foco em nossas metas para não nos contaminarmos pela inveja alheia, pois ela sempre estará presente, de uma forma ou de outra".

"Se prestarmos atenção às qualidades do objeto, pessoa ou situação pela qual sentimos inveja, poderemos compreender melhor o que nos sentimos incapazes de conquistar. Neste sentido, a inveja é um espelho que revela uma parte de quem somos, onde estamos e para onde queremos ir. Reconhecer para onde queremos ir é em um estímulo para tomarmos uma atitude proativa diante de nossas dificuldades".
(Lila: http://www.vadiando.com/textos/archives/000608.html).


E aí, que tal um filminho clássico nesse domingo?

3 comentários:

Bruxinha Sevilhana disse...

Pertinente o post apresentado em seu blog, a dica sobre o filme (assim que eu puder, eu vou baixá-lo da net)e,principalmente por se tratar de um sentimento tão presente na vida de todos nós. E como não se identificar com o seu texto???
E aquele que tem alma de artista, realmente muitas vezes não é compreendido pelos outros e nesse meio artístico o que mais nos deparamos é com o choque de vaidades,lidar com isso, muitas vezes não é fácil, mas não é impossível, da mesma forma que nós atraímos, somos capazes de sentir também. O importante é ter consciência da existência desses sentimentos e tentar lidar com eles de maneira positiva.
XerinhOos PurpurinadOs.

Mariáh Voltaire disse...

Olá Tarcila, vc sempre presente!

realmente insisto que vc baixe o filme, vale muito à pena!

Esse lance de lidar com egos, puxa, me dá preguiça...
Como eu disse, não sei lidar com esse sentimento por parte dos outros, simplesmente tento igonarar, e quando é eu quem sinto... espero passar e pensar pq senti tal sentimento, é normal quando vc não invade o limite de outra pessoa e não prejudica ninguém, principalmente a vc mesmo!

Vou aceitar seus "XerinhOos PurpurinadOs" apesar de não saber qual é o cheiro! hahahahah

Roy Frenkiel disse...

Excelente dica de filme.

Bjx

RF